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Apesar do reduzido tamanho e aparente fragilidade, estes micro-crustáceos tem papel fundamental na transferência da energia produzida pelo fitoplâncton para os níveis superiores da cadeia alimentar. Representando parte do zooplâncton, servem de valioso alimento para uma variedade incrível de animais, transferindo desta forma a energia primaria produzida pelas microalgas para as camadas superiores da rede trófica: organismos maiores se alimentam dos misidáceos que por sua vez serão alimento de peixes cada vez maiores, além de outros animais no topo da cadeia alimentar.
Os misidáceos contêm altas taxas de ácidos gordos fundamentais para o desenvolvimento dos organismos marinhos, como ômega 3 e 6, além de níveis bem satisfatórios de lipídios. Proteínas e fibras (GUEVARA, M., et all. 2005). As artêmias também têm estes compostos, mas os consomem nos primeiros momentos da vida, e devem ser enriquecidas para suprir esta carência (FERREIRA & RESGALLA Jr 2014, PHILIPPE, L. et al.1987).
