Molly Gold - Poecilia sphenops Molly Gold - Poecilia sphenops Molly Gold - Poecilia sphenops
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Temperatura ideal : 17ºC - 27ºC
Limite de tolerância : 13ºC e 33ºC
pH: 7 – 8.2
dH: 12º - 34º
Salinidade máxima: 1,036 ( 87 ppm )

Esta espécie encontra-se sobretudo em regiões de clima temperado e subtropical.

Como origem da Molly - Poecilia latipinna consideramos o extremo Norte, no Estado da Carolina do Norte e o extremo Sul no Estado de Vera Cruz, México, como áreas de referência.

É necessário ter em atenção que a população local de Poecilia latipinna raramente se deve submeter às temperaturas mais baixas quie 17ºC, pois sendo um peixe extremamente tolerante à salinidade ( espécie eurialina ), pelo que é natural os peixes se deslocarem até ao mar ou à foz dos rios, encontrando dessa forma águas com temperaturas superiores à dos rios no período mais frio do ano.

A espécie Poecilia latipinna encontra-se frequentemente tanto em água doce como em água salobra ou mesmo em pleno oceano, embora naturalmente é normal encontrar-las em águas ligeiramente salobras com valores inferiores a 1,007 ( 10,2 ppm ).

Encontramos frequentemente as comunidades a viverem relativamente perto da margem, em particular nas proximidades de densa vegetação subaquática ou palustre, evitando aventurarem-se muito em águas abertas.

Apresentam ainda uma assinalável divergência ao nível da maturação dos indivíduos ( sobretudo os machos ), conforme as respectivas origens e o clima local.

No Estado da Florida, encontram-se nas populações selvagens machos adultos medindo até 10cm

Apenas nos machos adultos maiores do que 45 mm é possível verificar a morfologia típica do fenotipo, comum em exemplares encontrados nas lojas, incluindo a coloração que os diferencia das fêmeas, mas sobretudo a famosa barbatana dorsal desenvolvida que pode chegar a mais de 40mm de altura nos machos maiores e que justifica o nome comum da espécie ( Snelson, F.F., Jr. 1985 ).

Salvo raríssimas excepções, as estirpes domésticas designadas comercialmente como Poecilia latipinna, derivam de cruzamentos entre esta espécie e outras Molinésias.

A Molinésia-de-Vela-Estreita caracteriza-se por ter conseguido conquistar uma grande variedade de habitats ao longo da sua evolução, apresentando uma considerável dispersão geográfica, valendo-se da sua grande capacidade de ajustamento ao meio.

É possível encontrar populações perfeitamente adaptadas à vida em ambientes de água doce e salobra, com ocasionais penetrações no oceano por parte daquelas que detêm acesso ao mar, o que facilita a expansão natural.

Sabe-se no entanto que em várias espécies, ( e esta não é excepção ), nas populações que vivem na presença de predadores muito eficazes, os indivíduos apresentam geralmente maiores dimensões, comparativamente com aquelas que não coabitam com essa tensão permanente.

Devido à sua distribuição geográfica relativamente ampla, encontraram-se mesmo diferenças interessantes em termos biológicos.

A selecção sexual desempenha neste âmbito um papel preponderante.

É notória a preferência das fêmeas por machos que exibam a barbatana dorsal mais alta, e coloração mais atraente.

O problema reside no facto dos machos mais coloridos serem também mais facilmente vistos e capturados pelos predadores.

De toda a forma, o sucesso no acasalamento por parte dos machos não depende exclusivamente da sua fisionomia estar mais ou menos de acordo com as preferências do sexo oposto.

Na natureza estes peixes são omnívoros mas com marcada tendência para serem primariamente vegetarianos, alimentando-se sobretudo bastante matéria vegetal variada ( nomeadamente detritos vegetais e algas filamentosas ou unicelulares ) e ocasionalmente de quase todos os organismos vivos de dimensões convenientes, nomeadamente zoobentos, zooplâncton, invertebrados aquáticos, crustáceos aquáticos, insectos e suas larvas, incluindo larvas de mosquito que consigam encontrar no seu ambiente.

Uma alimentação usual em cativeiro não apresenta problemas.

Como complemento aceitam bem a carne moída de moluscos ou da maior parte do peixe de mar usado na alimentação humana.

Existe uma diferença assinalável em termos de crescimento e fecundidade entre os peixes alimentados frequentemente com alimentos naturais e aqueles que só têm acesso a alternativas artificiais.

É importante notar que a Molly é um peixe de aquário viviparo, portanto a sua molly (P. latipinna) irá dar luz a peixes vivos, e não irá colocar ovos.

A fêmea de Poecilia latipinna apresenta um período entre partos que varia normalmente entre 21 e os 68 dias.

Se por outro lado, a temperaturas elevadas a gestações tendem a ser mais curtas, atingindo os 28 dias a 29ºC, acima desse valor nota-se de novo um aumento da duração.

A temperaturas acima dos 32ºC regista-se um acréscimo das complicações de saúde para as futuras mães e aumenta tendencialmente a mortalidade entre os embriões ou recém-nascidos.

O maior número de nascimentos aconteceu a 25% de salinidade ( 1,018 ), enquanto os menores se deram tanto em água doce como em água do mar 35% de salinidade ( 1,026 ).

O intervalo entre os primeiros partos ou em condições inapropriadas para as fêmeas podem-se tornar irregulares e durarem entre os 90 dias ou mais.

As fêmeas plenamente desenvolvidas podem gerar até cerca de 200 crias por parto.

Em cativeiro, o canibalismo de recém-nascidos é pouco frequente, apenas ocorrendo em aquários demasiado pequenos e quando os adultos se encontram submetidos a uma dieta demasiado pobre ou quando passam frequentemente por períodos de carência de alimento.

As fêmeas molly (Poecilia latipinna) sujeitas a angústia ou colocadas em maternidades poderão recusar-se a dar à luz por períodos longos.

Uma cópula com sucesso pode dar origem até 8 gestações, dado que as fêmeas podem conservar no seu corpo esperma viável por um período que, nesta espécie em particular, pode chegar quase aos 2 anos.

A alimentação das crias segue os parâmetros habituais dos ovovivíparos da subfamília Poeciliinae.

As disputas entre machos, já por não muito habituais, são inofensivas para os restantes habitantes no mesmo aquário e raramente trazem consequências físicas para os próprios antagonistas.

Por essa razão a Molinésia-de-Vela-Estreita prospera muito melhor em água paradas organicamente enriquecidas ( eutróficas ), onde exista abundante vegetação onde se esconder e geralmente poucos peixes adaptados a este tipo de ambiente que possam causar competição.

Uma vez que esta espécie tolera níveis de oxigénio dissolvido na água muito baixos, pode revelar-se um óptimo sistema vivo na monitorização de poluentes e contaminantes na água.

As populações selvagens das espécies do género Poecilia latipinna, devido à sua vasta dispersão geográfica, sofrem as consequências da pressão humana sobre o ambiente apenas nalgumas das regiões habitadas nomeadamente nos Estados Unidos da América.

Dado que se trata de uma espécie com uma vasta disseminação territorial não se prevê que no futuro mais próximo sofra ameaças comprometedoras de sobrevivência, ainda que em casos pontuais algumas populações estejam sob forte pressão e em riscos de vária ordem.

Uma das maiores ameaças será sem dúvida a libertação de híbridos provenientes da aquariofilia em regiões onde esta espécie ocorre naturalmente.

Ficha Técnica

  • Nome da Espécie: Poecilia latipinna
  • Ordem: Poeciliidae
  • Autor: (LESUEUR, 1821)
  • Intervalo de pH: 7.0-8.5-7.0-8.5
  • Intervalo de Temperatura: 70ºF to 79ºF (21-26°C)-70ºF to 79ºF (21-26°C)
  • Dureza: 15-35 dH-15-35 dH
  • Tamanho adulto: 0-Male 5″ (12.5cm). Female 4″ (11cm)<script data-ezscrex="false" data-cfasync="false" type="text/javascript" style="display:none;">if(typeof __ez_fad_position != 'undefined'){__ez_fad_position('div-g(cm)
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