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Nome Comum: Gobião Cítrico, Gobião Palhaço Amarelo, Goby Limão
Nome Científico: Gobiodon citrinus (Rüppell, 1838)
Ordem: Gobiiformes — Família: Gobiidae
Distribuição: Oceano Indo-Pacífico — Mar Vermelho, Sri Lanka, Indonésia, Grande Barreira de Coral e Micronésia. Vive associado quase exclusivamente a corais do género Acropora.
Expectativa de Vida: 3 a 6 anos
Tamanho Máximo (Adulto): 4 a 5 cm
pH: 8.0 – 8.4 — Dureza: 8 – 12 dKH
Temperatura: 24°C – 28°C
Aquário Mínimo: 80 litros (idealmente com colónias saudáveis de Acropora)
Reef Safe (Compatibilidade): Parcialmente seguro para recifes — não danifica corais LPS ou moles, mas pode irritar seriamente Acropora onde vive e nidifica.
Comportamento & Compatibilidade:
Espécie pacífica e sedentária, excelente para aquários de recife. Vive em estreita simbiose com corais Acropora, onde encontra abrigo e deposita os ovos. Pode tornar-se territorial com congéneres ou outros gobídeos de pequeno porte. Compatível com peixes pacíficos; evitar espécies agressivas ou demasiado ativas.
Alimentação:
Carnívoro oportunista. Alimenta-se naturalmente de pequenos crustáceos, copépodes e zooplâncton. Em aquário aceita alimento congelado (artémia, mysis, cyclops), microgranulados proteicos e ração para peixes de pequeno porte. Alimentação fracionada é recomendada devido ao seu metabolismo acelerado.
Reprodução:
Ovíparo e protogínico (pode mudar de sexo conforme o par). Forma pares estáveis e deposita os ovos nos ramos dos Acropora. Os pais protegem a postura até à eclosão. A reprodução em cativeiro é possível, mas desafiante devido à dependência do coral hospedeiro.
Dimorfismo Sexual:
Difícil de distinguir; ambos os sexos são semelhantes. Em pares reprodutores, o indivíduo dominante tende a tornar-se macho. Fêmeas podem apresentar abdómen mais arredondado quando ovadas.
Biótopo:
Associado exclusivamente a recifes coralíneos saudáveis com abundância de Acropora. Busca proteção entre os ramos do coral, apresentando comportamento criptobiótico.
Etimologia:
Gobiodon deriva de “gobius”, termo latino para goby, e sufixo “-odon” (dente). O nome “citrinus” significa “cor de limão”, referindo-se à tonalidade amarelo-viva do corpo.